terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

E o clássico ainda não acabou!

Parece brincadeira, mas tem gente ainda tentando tirar o foco dos problemas que envolvem o futebol mineiro. A imprensa não tem sido isenta e demonstra claro apoio ao time dos Oliveira Costa.

Não há como negar que os erros da arbitragem no clássico influenciaram o resultado da partida. Quando um juiz que já foi vetado outras vezes pelo clube começa um jogo comentendo um erro grotesco daqueles e depois comete uma sequência de erros menores, o time já fica desequilibrado. É claro que a condução da partida definiu o placar, que só não foi pior porque o time teve garra e encorporou o espírito de luta vindo dos gritos da torcida (que foi a única a ser ouvida no Mineirão).

Quanto ao veto feito ao árbitro Ricardo Marques Ribeiro, também entendo que o Kalil está correto. O fato dele ser subordinado (estagiário de juiz) a um funcionário daquele time (vice-presidente do conselho) cria, ainda que potencialemente, uma condição de pessoalidade e subordinação. Desta maneira, os atos que ele vier a praticar ficarão sob suspeita, mesmo que aparentemente não tenham sofrido influência desta relação empregatícia. Parafraseando sentença do juiz André Leite Praça sobre anulação do concurso da PGM pedida pelo MP, diria que à arbitragem não basta ser legítima, mas paracer legítima também.

Não temo por efeitos colaterais negativos porque acredito que justiça existe e deve ser sempre feita.

Só espero a contratação de um camisa 10, um goleiro e um centroavante (todos de alto nível) para ter a certeza de que os títulos virão neste ano.

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