quinta-feira, 23 de julho de 2009

Para refletir...

O futebol é um esporte diferente no Brasil. Na nossa cultura, ele está relacionado a uma espécie de religião, tamanha a influência que tem na vida das pessoas. E talvez por isto, alguns cuidados precisam ser tomados.

Em se tratando de futebol mineiro, tenho absorvido algumas informações de uma maneira mais crítica. Vamos elencar algumas e refletir um pouco.

Uma entrevista do empresário do atacante Kléber (cruzeiro) foi publicada recentemente. Segundo ele, a decisão do jogador de voltar ao Brasil para jogar em BH foi tomada em reunião feita com o presidente do clube e o Governador do Estado. Nesta reunião ficaram acertados tempo de contrato, valores e tudo mais.

Os clássicos disputados no Mineirão, têm o vestiário principal destinado sempre à equipe cruzeirense, independentemente de quem é o responsável pelo mando de campo. No primeiro clássico deste Campeonato Brasileiro, o Galo quis fazer valer o mando de campo e ficar com 10% da carga de ingressos. Após tudo resolvido, a PMMG entrou no caso para se dizer incompetente para garantir segurança em jogo de uma torcida só. E ficou de responder se conseguiria fazer a segurança no segundo jogo (que deverá ocorrer em 10/10), mas todos já sabemos qual será a resposta.

Na vitória do Galo sobre o São Paulo, foram exibidas imagens dos gols argentinos na final da Libertadores. No dia seguinte, Zezé Perrela teria 'pedido' a demissão do responsável pela exibição das imagens no telão (lembrando que o jogo era do Galo).

Em sete anos de gestão do nosso Governador, o cruzeiro foi campeão 5 vezes do campeonato regional.

A grande dúvida que paira no ar é se o governador Aécio Neves tem participado mais do que deveria no assunto futebol. Fica muito estranho ele participar de reunião para contratação de jogador, do Estado assumir incompetências que notoriamente não tem, dos 'pedidos' do time do seu coração serem 100% atendidos enquanto os de outros não são, dos pedidos que são ou não atendidos não terem justificativa social clara, enfim, fica a incerteza se o interesse particular não estaria prevalencendo sobre o interesse público coletivo.

São questões para refletir...

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